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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Nós Buscamos a Deus

Os mansos verão isto e se agradarão; o vosso coração viverá, pois que buscais a Deus (Salmo 69.32).
O rei Davi escreveu esse salmo para relatar o próprio sofrimento. No entanto, quando o comparamos com o que sofreu Jesus Cristo, notamos uma grande similaridade entre as angústias pela quais ambos passaram. Depois, Davi afirmou que louvaria o Senhor com cânticos e iria engrandecê-lO com ações de graças. A ele foi revelado que isso era melhor do que qualquer sacrifício. Então, o salmista diz que os mansos – aqueles que são tranquilos e esperam no Senhor – veriam isso e se agradariam. Além disso, afirmou que, com esse agrado e a alegria que surgiria no coração de cada um deles, viveriam. Quem se agrada vivifica o coração, e isso prova que, de fato, a pessoa busca o Todo-Poderoso.
Davi, sendo ungido do Senhor, foi usado para escrever muitos salmos. Às vezes, ele falava de si e, em outras ocasiões, era usado como profeta. Na passagem bíblica citada, encontramos uma semelhança entre o que se passava com ele e o que o Senhor Jesus sofreu. Muitas vezes, os registros foram feitos figuradamente na Palavra de Deus, mas, com a ajuda do Espírito Santo, conseguimos discerni-los. O que nos é revelado ao coração é a voz de Deus falando conosco.
O salmista falou dos sofrimentos e, depois, revelou um segredo importante: ele louvaria o Altíssimo com cânticos e iria engrandecê-lO com ações de graças. Quem não usa esses dois meios de agradar ao Senhor perde tempo em ficar orando e suplicando por bênçãos. Jesus disse que o Pai anda procurando adoradores que O adorem em espírito e em verdade (João 4.23). Por isso, quando, inspirados pelo Santo Espírito, louvamos o Todo-Poderoso com cânticos ungidos e Lhe rendemos graças, nós Lhe agradamos mais do que se tivéssemos oferecido qualquer sacrifício.
Agir dessa forma vivifica o coração. O Senhor é a nossa Vida, e, enquanto não O tivermos operando em nós, ficaremos tristes, inoperantes, bem parecidos com os mortos.
Tê-lO em atividade nos dá satisfação e felicidade inexplicáveis, pois Ele mesmo vem visitar-nos e, consequentemente, como sinal de que isso acontece, o nosso interior se rejubila. Essa é a alegria que a Bíblia coloca como condição indispensável para servirmos a Deus de fato. É com ela que fazemos a oração da fé para destruir doenças, expulsar demônios e tomar posse do que nos pertence. A alegria que o Altíssimo nos concede é a nossa força (Neemias 8.10).
Tudo se transforma quando somos visitados pelo Pai. Até sentirmos essa felicidade, não podemos desistir, mas buscá-la em nossas orações, pois, possuindo-a, podemos pedir o que quisermos, já que isso demonstra que buscamos a Deus.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

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